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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Deita-te no meu Corpo


Incendeia-o em ardências ansiosas
Hoje, que o cheiro de jasmim
Desmaia febril nos meus cabelos.

Ama-me com a amplitude
De quem renasce num abraço
Dado com a força descontente
E uma voracidade sem nome.

Sê o meu Deus e o meu norte!

Depois
Quando me desfizer em mar
Sê o meu porto e o meu farol
Tatua teus beijos na minha pele.

(Vóny Ferreira)

domingo, 11 de dezembro de 2011



andas por meus olhos
pelos pulsos rasgados
pelas horas que choram
embriagando meu peito de abismos

falo, com a voz que morre
(a alma em carne viva)
vá, seca a fonte de todas as perseguições
espreme profundamente tua melodia
até calar tua voz dentro de mim

porque se vivo sem essa saudade
(que é maior que a vida)
quero afogar-me para sempre
(do que morre) na realidade dos meus olhos

... minha voz não dorme mais nem os poetas
enche, pois de mundo o silencio...


Vania Lopez