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domingo, 11 de dezembro de 2011



andas por meus olhos
pelos pulsos rasgados
pelas horas que choram
embriagando meu peito de abismos

falo, com a voz que morre
(a alma em carne viva)
vá, seca a fonte de todas as perseguições
espreme profundamente tua melodia
até calar tua voz dentro de mim

porque se vivo sem essa saudade
(que é maior que a vida)
quero afogar-me para sempre
(do que morre) na realidade dos meus olhos

... minha voz não dorme mais nem os poetas
enche, pois de mundo o silencio...


Vania Lopez

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